Rua Dr. A. Fig. Rêgo 69/71/73/75

Reabilitação Urbana

ORU Rua Dr. A. Figueiroa Rêgo 69/ 71/ 73/ 75

No âmbito da ORU (Operação de Reabilitação Urbana) da Câmara Municipal das Caldas da Rainha, a realizar na Rua Dr. Artur Figueiroa Rêgo, União das Freguesias de Caldas da Rainha, Nossa Sª do Pópulo, Coto e São Gregório, no Concelho de Caldas da Rainha, a iniciar no ano de 2023, apresenta-se o Estudo Preliminar para o “deslocamento” das habitações de forma a permitir o afastamento da estrada necessário para os elementos pedonais previstos e garantir a necessária segurança do tráfego motorizado e pedonal.

job briefing

Estudo preliminar para PIP – Pedido de Informação Prévia da Câmara Municipal das Caldas da Rainha

project details

scope
Proposta

client
CMCR

web
CMCR

Technical assistance
Elite Serralharia

date
2023

"Quando estas casas foram feitas, poucos carros havia e quase só passavam carroças! Comentava Plácido Afonso, quando explorava a sua taberna nos actuais 73 e 75 da Rua Dr. Figueiroa Rego, ainda antes da Segunda Grande Guerra...

Sublinha-se que a relação entre a via e estas edificações perde-se nos tempos e que a evolução fez com que o que era considerado apropriado antes, seja actualmente não só um constrangimento à mobilidade – rodoviária e pedonal – mas acima de tudo um grave problema de segurança. Há registos de vários acidentes com fatalidades ocorridos na zona adjacente, onde os constrangimentos à visibilidade não podem ser ignorados, tendo estes sido um factor catalisador para lamentáveis ocorrências.

Embora o enquadramento estético esteja considerado, assumindo as directrizes urbanísticas históricas - já definidas no século passado - a preocupação que norteia o programa apresentado é a usabilidade e a segurança.

Esta é a oportunidade de fazer a necessária correcção, com o ORU (Operação de Reabilitação Urbana) da Câmara Municipal das Caldas da Rainha dedicada a esta área, de eliminar esta zona de perigo e permitir um interface digno da histórica entrada norte da cidade de Caldas da Rainha.

A essência desta proposta é o afastamento da via - “translação” - das casas 71, 73 e 75

Embora a opção inicial – e aparentemente mais lógica – fosse a edificação de um volume de cércea semelhante aos prédios contíguos – no alinhamento da via – as limitações orçamentais impostas à partida, fizeram derivar o projecto para uma solução low cost mas de excelente habitabilidade, mas que respeitasse o ordenamento característico da área e garantisse uma interface visual que não comprometesse a estética do conjunto.

Cedência de área para o bem de todos

174.94 metros quadrados cedidos para a realização do projecto proposto em beneficio da sociedade civil. [Área representada a vermelho e calculada segundo a extrema representada no levantamento efectuado pelo topógrafo: Mário Cordeiro em Julho de 2018]

 

Comparação entre a área actual edificada e a área proposta a edificar

Nº 69   [actualmente não arrendado]

Área actual 42.49 metros quadrados
Área proposta 00.00 metros quadrados

Nº 71   [actualmente arrendado]

Área actual 32.42 metros quadrados
Área proposta 46.52 metros quadrados

Nº 73   [actualmente arrendado]

Área actual 43.82 metros quadrados
Área proposta 46.52 metros quadrados

Nº 75   [actualmente arrendado]

Área actual 63.01 metros quadrados
Área proposta 46.52 metros quadrados

Área total arrendada

Área actual 139.25 metros quadrados
Área proposta 139.56 metros quadrados

Área total näo arrendada

Área actual 42.49 metros quadrados
Área proposta 00.00 metros quadrados

Anexos e garagens

Área actual 95.03 metros quadrados
Área proposta 00.00 metros quadrados

Área total coberta

Área actual 276.77 metros quadrados
Área proposta 139.56 metros quadrados

Em suma, esta proposta a concretizar-se, implica uma perda de aproximadamente 42 metros quadrados de área passível de se arrendada e de 95 metros quadrados de área não passível de arrendamento, num total de 137 metros quadrados de área coberta, aproximadamente 50% dos 276 metros quadrados cobertos actuais.

Modelo único > melhor resposta

Para optimizar processos e garantir economias de escala, embora as casas originais tivessem áreas distintas, optou-se por criar um modelo e repeti-lo, sendo portanto as três habitações exactamente iguais.

Sequência da obra

A sequência de demolição das actuais casas e implementação das novas, garante que em qualquer fase do processo os inquilinos não precisem de ser realojados temporariamente. Estes passam directamente das casas velhas para as novas, uma vez que as primeiras só serão demolidas depois das novas estarem habitáveis.

Design > modular

O programa modular permite a construção integral na fábrica, transporte sem restrições e rápida montagem no local de implementação.
Dimensões dos módulos: 8,60 x 2,95 metros / 11,00 x 3,25 metros.

Alterações ao projecto

Para cumprir a legislação em vigor e também melhorar a usabilidade e a segurança das habitações, optou-se por fazer as seguintes alterações:

  1. Alterar a largura das portas interiores para 0,8 m
  2. Redimensionar o WC de forma que permita uma circunferência livre de 1,5 m

Para cumprir estas especificações, foi necessário proceder à alteração da área da habitação, tendo esta sido ampliada em 0,3 m no eixo nascente-poente, em relação ao estudo anterior.

As medidas actuais propostas são agora:

  • ÁREA BRUTA PRIVATIVA: 53.12m2 (por unidade)
  • ÁREA ÚTIL DO IMÓVEL: 48.45 m2 (por unidade)
  • ÁREA BRUTA PRIVATIVA: 160 m2 (conjunto)
  • ÁREA ÚTIL DO IMÓVEL: 145 m2 (conjunto)
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